O cenário empresarial vem apresentando principalmente na ultima década, um incremento expressivo de normas regulatórias que aumentam a cada dia a complexidade das operações das empresas. A principal intenção destas normas regulatórias é proporcionar uma maior transparência e adequação das empresas a essa onda que chega ao mercado – o compliance.
As expectativas das partes interessadas das empresas, em relação às decisões de “conformidade” se torna cada vez mais crescente, conciliadas com os objetivos de desempenho e a proteção do valor da sua marca.
Por outro lado, em casos recentes de exposição de empresas, por fatos associados à corrupção, fraudes, lavagem de dinheiro, condutas antiéticas e outros desvios, levaram as partes interessadas (investidores, governo, e o público em geral) a direcionarem uma maior atenção para a gestão decompliance nas empresas. Atualmente, com o advento da lei anticorrupção e da edição de normas rígidas pelos órgãos que exercem supervisão de segmentos do mercado (CVM, BACEN, SUSEP), as empresas que ainda não desenvolveram a sua governança corporativa (compliance), estão compelidas a fazerem o quanto antes. É importante ressaltar que uma falha no compliance, poderá resultar além dos impactos negativos a imagem da empresa, em multas financeiras, litígios e restrições regulatórias, além de reparar os prejuízos causados aos cofres públicos.
Dentre as questões de compliance, a empresa deve seguir os seguintes passos:
- Avaliação do risco;
- Revisão do código de ética;
- Treinamentos específicos para os funcionários da empresa. Principalmente os que se encontram nas áreas de risco potencial;
- Canal de comunicação para denúncias;
- Monitoramento (controles internos, procedimentos e auditoria).
Podemos descrever como questões importantes a serem feitas pela administração das empresas:
- Qual é a visão que a organização tem sobre o compliance?
- Como alinhar o compliance aos objetivos e valores da organização?
- Qual é o escopo a ser tratado? (Avaliação do risco)
- Quais são os objetivos, papeis e responsabilidades dos que exercem a função do compliancena organização?
- Como deve ser feita a gestão?
- Qual é a estrutura da organização e a relação com órgãos regulamentares?
- Qual é a relação do compliance com as demais áreas da organização? A organização encontra-se em conformidade com as normas regulamentares?
O compliance deve ser patrocinado pela direção da empresa para que possa vencer a cultura organizacional refrataria a lei e a falta de transparência.
O desafio da implantação de um compliance nem sempre é entendidos por todos, uma vez que o retorno só é mensurado após a imagem da empresa ficar exposta.
Os serviços normalmente fornecidos aos nossos clientes incluem:
- Terceirização na área de compliance Muitas organizações encontram na terceirização de parte ou de toda a função de compliancea maneira mais eficaz de conseguir alto desempenho nessa área. A terceirização total ou parcial permite: redução de custos, maior valor agregado (especialização), flexibilização na utilização de recursos (profissionais treinados em compliance), acesso à tecnologias e metodologias atualizadas e práticas recomendadas globais e maior independência na verificação da conformidade do compliance.
- Concepção e implantação de um departamento de compliance
- Projeto e implementação do processo de compliance
- Redução do custo de programas de compliance e melhoria da efetividade
- Avaliações de controles e riscos do compliance
- Testes de transações em compliance
- Análise do compliance com foco no contexto regulatório
- Revisões da qualidade do departamento de compliance
- Melhoria da efetividade e redução do custo de programas de compliance
- Remediações regulatórias
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